Notas antigas: o que fazer?

Quem guardou dólar da última viagem de anos trás esperando pela oportunidade de usá-las um dia poderá ter prejuízo quando tirá-las da carteira. Hoje em dia, há maior resistência em aceitar as notas velhas de cem dólares, principalmente nos países em que a moeda corrente é outra.

Isso ocorre porque a versão mais recente da nota americana foi em 2013, como reforços em sua identificação a fim de evitar que ela seja falsificada. A nota de cem dólares é uma das de maior circulação pelo mundo, o que requer que de tempos em tempos o governo dos Estados Unidos lance um novo modelo com melhores tecnologias para combaterem reproduções ilegais.

Estabelecimentos e até mesmo bancos de muitos países onde o dólar não é a moeda local normalmente recusam aceitar a nota antiga por temerem falsificação e não terem como conferir sua autenticidade. No Brasil, há algumas casas de câmbio que aceitam, porém com desvalorização na hora da troca, que varia de 10% a 20%.

A notas antigas são aquelas com a “carinha”, em que a imagem do presidente Benjamin Franklin vem dentro de um pequeno círculo no centro da nota. Já a versão de 1996 – a conhecida “caruda” – estampa uma imagem maior de Franklin, com alteração na cor do número 100 conforme a inclinação do papel e permanece sendo aceita pelo mercado.A versão mais recente da nota, de 2013, possui uma fita azul em 3D e imagens de sino e a inscrição do número 100 que variam de cor. Sua produção inicial foi de 3,4 bilhões de notas

Apesar da recusa em vários países, os turistas costumam trocar com mais facilidade quando viajam aos Estados Unidos. No entanto, há estabelecimentos que têm evitado aceitar tais notas, fechando cada vez mais o cerco aos turistas que ainda guardam versões antigas. Uma alternativa é trocar com o Departamento de Tesouro Americano, por carta registrada e com seguro.

Nota com “carinha”, recusada em muitos países
Nota com

Nota “caruda”, que permanece sendo aceita
Nota


Imagens: morgueFile/ Extra pack of peanuts/ Planet Oddity

 

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